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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

P H Y T O P H T O R A ?


De fins de Junho até fins de Novembro ( queda das folhas ), árvores, cerca de 150 de 14 ha, 
das variedades (hartley, serr, chandler e howard), de porta enxertos (paradox, nigra, hindis, regia e outras que eu considero primas ), com origem em viveiros ( 1 francês, 2 espanhóis e 2 portugueses), com aspecto vegetativo bom, sem quaisquer sintomas aparentes, começaram a apresentarem-se com as folhas levemente amarelecidas e passados 10/ 15 dias, com as folhas totalmente  amarelas/ secas  e a secarem. 
Tudo muito estranho, pois foram afectadas árvores com idades de 1 até 40 anos, dos 11 sectores , das diversas variedades e diversos porta enxertos. As regas e os tratamentos foram iguais aos dos anos anteriores e este ano (2020), vou continuar com os mesmos tratamentos, reforçando apenas os referentes a fungicida, até  prova em contrário.  

Este ano vou  plantar árvores de porta enxertos próprio ( semente, noz, com origem de Trás-os-Montes e plantada no Alentejo há 35 anos, sendo um exemplar, que julgo, de potencialidades extraordinárias.




5 comentários:

  1. Ainda bem que alguém se queixa do mesmo. Aqui em Chaves também me aconteceu o mesmo, no mês de agosto e setembro, mas em variedades Lara, Fernor e franquete, tendo como porta enxertos juglans regia, compradas em viveiro, árvores sem aparente sinal de doença com vigor vegetativo assinalável, começaram a ficar com as folhas amarelas e secaram, parecia que tinham levado com herbicida. Inicialmente duvidei da dosagem de nutrientes, depois da quantidade de água, mas não cheguei a conclusão nenhuma, pois não havia duas seguidas, uma aqui, outra ali. Ainda pensei que seria alguém que quisesse fazer mal e com herbicida as tivesse pulverizado. Fiquei perplexo sem saber o porquê de tal fenómeno estranho.

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    1. admito que seja fhytophora; mas nas análises que mandei fazer ao solo, a
      ás folhas e ás raízes não foram conclusivas.Creio que as alterações climáticas, potenciaram tal.

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    2. Deve ter em atenção, quando da aquisição, pois podem ter vindo já infectadas, pois, por vezes, quem vende, entrega a variedade e o porta enxertos que tem, que pode dizer ou não, que é o que pedimos, mas pode não ser o que desejamos.

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  2. José Costa, gostava de conhecê-lo Também tenho exploração em Pereira de Selão Vidago e este ano aconteceu-me o mesmo. Fiz com uma retro buracos à volta das árvores e verifiquei que estavam a crescer numa zona de solo compactado a 40cm. Possivelmente onde o ripper não passou. A água acumulou-se nessa zona asfixiando as raízes. Um cumprimento sentido ao João que à 5 anos atrás tive o prazer de o conhecer e fazer uma visita ao Monte da Rapozinha.

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  3. Pelas análises feitas o INIAV diz não haver indícios de fhytophora e confirmaram o ESCARAVELHO RINOCERONTE. Alem do aparecimento em Trás-os-Montes (Régua, Chaves e Vidago), também tive conhecimento do aparecimento num
    amendoal em Ferreira do Alentejo. Como vou proceder? As entidades que julgo responsáveis nada dizem, bem como outras que eu admitia que me podiam ser úteis. Continuo a crer que se trata duma praga oportunista e que os últimos invernos mais quentes proporcionaram o seu aparecimento. Com os frios que se têm sentido vou aguardando, mas já estou a mobilizar o solo, o que não fazia e deitar cerca de 10 L com um inseticida forte, á volta do colo, de todas as árvores, quando começar o tempo a aquecer ( lá para fins de Março).

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